quarta-feira, 19 de maio de 2010

Niver da Minha Cidade Querida Alta Floresta/MT

Olá amigos(as), seguidores e visitantes.
Hoje é o aniversário da minha querida cidade... Alta Floresta/MT.

34 aninhos de fundação

Vou postar em breve histórico para que vocêis conheçam um pouco da minha cidade:

Alta Floresta foi criada a partir de um projeto de colonização particular, através da INDECO S/A - Integração, Desenvolvimento e Colonização, fundada por Ariosto da Riva, época em que o governo federal fomentava a campanha nacionalista "integrar para não entregar".
Em 1973, chegando a abertura da BR-163 (Cuiabá/Santarém) ao Km 642, possibilitou à INDECO a construção dos 147 Km a noroeste até o lugar onde hoje é a cidade de Alta Floresta, sendo concluída em 19 de maio de 1976.
Cresceu rapidamente, transformando-se em distrito de Aripuanã pela Lei 3.929, de 19 de setembro de 1977 e, já em 18 de dezembro de 1979, teve sua emancipação político-administrativa pela Lei Estadual nº4.157, de autoria do então deputado estadual Osvaldo Roberto Sobrinho e sancionada pelo governador Frederico Campos.
Origem e nome do Município
Concurso realizado em escolas da capital (Cuiabá). Etmologicamente a palavra Alta origina-se do latim “altus”, e designa parte elevada de uma porção territorial e Floresta vem do francês “forest” e, este, do baixo latim “florestis” (selva), referente a bosque; na forma floresta é possível a influência de “flor”.


(Fonte: Revista NOTÍCIA do Estado de Mato Grosso – Edição 79 – Ano XII – Fevereiro/Março/2008)
Corria o ano de 1954. Um barco descia o rio Paraná. No comando, Ariosto Da Riva que estava erguendo NAVIRAÍ/MS. Inquieto por natureza não ficou muito tempo lá. Partiu logo para o vale do rio Arinos, no norte do Estado. Mas as dificuldades, “grandes demais”, o empurraram mais para a frente, para o Vale do Araguaia, em São Félix. Nessa região ele quis implantar o projeto que tinha na cabeça. A terra, no entanto, não nos ajudou: “Eu não tive coragem de fazer a colonização no Araguaia porque, quando você coloniza com o médio e o pequeno produtores, você precisa ter uma terra de alta qualidade. Em vista de a terra não se prestar a colonização, lá, eu parti para a pecuária”.
O sonho, então, ficou para mais tarde. Nesta época Ariosto associa-se ao grupo Ometto, de São Paulo e abre a fazenda Suía-Missu, que ficou famosa pela estrutura audaciosa com que foi construída. Ariosto lembra que “fizemos mais de 600km de estradas com recursos nossos”. A sociedade da Suía-Missu foi abandonada quando Ariosto comprou 400 mil hectares de uma terra altamente fértil, de uma firma do Rio de Janeiro, numa área vizinha onde hoje se localiza Alta Floresta.
Ele relembra as dificuldades para chegar à suas terras, ainda perdidas na floresta do norte. Para vir de avião até esta área, fazer o sobrevôo e voltar, não havia gasolina o suficiente. Então o sobrevôo era feito via Goiânia, Barra do Garças, BR-80. Descia na estrada, reabastecia com gasolina que levava no próprio avião.
Nesta altura, a aventura assume características romanescas. Ele organizou uma expedição com 25 homens para descer de barco o rio Teles Pires, na época completamente indevassado pelo homem branco.
No barco, além dos homens, alimentação, remédio, gerador de energia e combustível. E foi à margem do rio Teles Pires, que se construiu “no muque” uma pista de pouso. Mas para chegar até a pista, uma outra aventura foi necessária enfrentar: a travessia da cachoeira Sete Quedas. Ariosto assim narrava: “Foi preciso abrir uma picada na margem e transportar nas costas por 6 km o barco, motores e alimentação. Levamos 40 dias. Nessa pista fizemos análise de solo, encontramos pH de 6 e 6,5. Encontramos também muito cacau nativo. Ali nós plantamos dendê, café, cacau e começamos a fazer algumas experiências agrícolas. Nesse meio tempo a Cuiabá-Santarém estava prosseguindo e foi quando o Estado fez uma licitação em uma área de dois milhões de hectares. Nós participamos dessa licitação e escolhemos quatrocentos mil hectares que seriam vizinhos desta área própria nossa”.
O sonho de Ariosto tornava-se mais palpável. A área que estava em licitação acarretava a obrigação de empreender um projeto de colonização, e uma discordância entre o Governo do Estado e Ariosto causou uma polêmica interessante. O Estado queria entregar dois milhões de hectares para a INDECO e Ariosto só queria 400 mil hectares. Afinal ele tinha consciência que se pegasse uma área grande demais não teria condições de cumprir as obrigações assumidas. Mesmo porque essa área de dois milhões de hectares era do outro lado do rio Juruena, um milhão e seiscentos mil hectares e aqui quatrocentos mil. “Eu preferia quatrocentos perto do que um milhão e seiscentos longe”, sempre afirmou Ariosto. A escolha tinha sido feita, a sorte lançada. O Estado cedeu.


Em 1974, dirigindo seus trabalhadores pioneiros, Ariosto sai da Cuiabá-Santarém, abrindo estrada e chega até o rio Teles Pires. Outra pista foi aberta, outro canteiro de pesquisa começou a funcionar. Nessa altura professores universitários percorreram a região, a pedido do colonizador e confirmaram o que pensaram: a terra era realmente fértil, apropriada portanto a uma colonização dirigida aos pequenos e médios agricultores.
Em 1975, continuando a estrada, após o rio Teles Pires, Ariosto chega até a área onde hoje está a cidade, na altura do quartel do batalhão do PM em Alta Floresta/MT.
No dia 19 de maio de 1976, Ariosto Da Riva e a INDECO, decidiram-se pelo local definitivo para a instalação da cidade. Este dia ficou registrado como sendo a data de fundação de Alta Floresta.
A cidade começava a ser construída: o hospital, a escola, o hotel foram levantados. A selva começava a ser habitada, e um ano depois, os colonos chegaram. Centenas de famílias sulistas aceitavam o desafio e resolveram aderir ao projeto da Colonizadora INDECO.
Mas nada do que foi narrado aconteceu por acaso. A criação de Alta Floresta se dá em cima de uma filosofia de trabalho muito sólida. Ariosto afirmava que “O ponto básico é terra boa. Com terra boa, não há distâncias. E em Alta Floresta, graças a Deus a terra é boa, não é manchada, é uniforme”.
A cada oito quilômetros, uma escola. O projeto começava a ser implantado. O colono chegava e recebia o lote comprado, com a infra-estrutura necessária para começar uma nova vida. A maioria dos colonos que construíram Alta Floresta vieram do Paraná, gente que aprendeu “na maior escola agrícola do país”.
O começo, como não podia deixar de ser, apresentou suas dificuldades, assim como seus lances folclóricos. Por exemplo, como não havia sede do Banco do Brasil em Alta Floresta em 1977, a solução era levar de Cuiabá uma equipe do Banco, que chegava de avião e passava um final de semana pegando propostas de financiamento e levavam na segunda de madrugada. Tudo por conta da INDECO. Avião, hospedagem, etc.
Com os alicerces firmes, o resto da construção foi crescendo naturalmente. Logo, segundo Ariosto Da Riva o maior volume de investimentos não pertence mais à colonizadora, e sim aos empresários que adotaram Alta Floresta. Em dez anos de vida, Alta Floresta possuía 100.000 (cem mil) habitantes, 30% no centro urbano. O crescimento foi fantástico e é bem possível até que Ariosto não esperasse tanto progresso assim. O volume da corrente migratória, principalmente de agricultores, chegava a assustar. “A turma que faz estradas não está vencendo”, conta Ariosto.
A cidade e o município cresciam. Nada parecia ameaçar o projeto de Ariosto. Mas o ano de 1980 trazia consigo surpresas desagradáveis. A descoberta do ouro colocava Alta Floresta em risco. Ariosto sempre lembrou com amargura daquela fase. Fase, diga-se de passagem, já totalmente superada. Ele falou: “Surgiu na região o garimpo de ouro, e o garimpeiro tem uma vida muito diferente. Eu nunca acreditei em ouro. Se você ver a história do mundo, desde os tempos do Rei Salomão, o ouro trouxe muita tragédia, inveja e morte. E nós tivemos uma invasão violenta, aqui. Inclusive corremos muitos riscos, sofremos ameaças”.
A situação não foi brincadeira não. De oito a dez mil garimpeiros praticamente invadiram a cidade em 1980. Atrás deles, as prostitutas e o jogo. O projeto estava ameaçado. Alguma coisa precisava ser feita. Os agricultores queriam voltar. Foi preciso ter pulso forte para conseguir dominar a situação. Ariosto teve uma ajuda muito importante da Igreja e dos pastores protestantes. Pediu a esses religiosos que conscientizassem os garimpeiros, para que eles se moldassem pelo menos um pouco ao estilo de vida, o estilo do agricultor, e não vice-versa.
A conscientização foi a principal arma. Aos poucos as coisas foram, então, voltando ao normal. E nem as ameaças de morte sofridas por Ariosto e família, o impediram levam mais adiante uma campanha de conscientização que foi eficiente. Seja como for, Alta Floresta, independente da vontade do seu criador, se transformou em um dos principais pólos de abastecimento de garimpos de Mato Grosso e do Pará, estado vizinho. O próprio Ariosto constatou que até o pessoal dos garimpos do Pará, num raio de trezentos quilômetros, se abastecia em Alta Floresta. Porque ali existia o arroz, o feijão, o comércio, tinha a carne, a fruta, a verdura.
O mais importante, no entanto, é que o sistema produtivo do campo altaflorestense foi preservado. Nos primeiros tempos, quando o ouro foi descoberto, muitos sitiantes se deixaram seduzir pela idéia da riqueza fácil, abandonaram suas terras e se perderam na floresta. Perderam-se, literalmente. E nenhum enriqueceu. Aos poucos as pessoas foram se desestimulando com o ouro e a promessa de vida fácil.
Mas Ariosto Da Riva ainda tinha outros argumentos para provar, na sua opinião, a superioridade da agricultura sobre a atividade garimpeira. Não só a febre do ouro teve que ser combatida. A especulação da terra também. Afinal, para a INDECO terra é para produzir, não para especular. Por esse motivo a INDECO vendia a terra com exigência da abertura.
A conseqüência desta política de plena ocupação da terra ajuda ainda mais o progresso e evita grande parte dos problemas sociais que atingem a maioria das cidades brasileiras. Ariosto costumava dizer, por exemplo, que “Esta é a cidade do precisa-se. Você escuta as emissoras aí, e é o dia inteiro: precisa-se de balconista, precisa-se de comprador, precisa-se de pedreiro, carpinteiro, engenheiro. Todo mundo que vem para cá se acomoda. Você não vê na nossa periferia bóia-fria. Não existe isso, aqui. Nós conseguimos, através da estrada, da escola rural, da assistência e, o mais importante, da agricultura perene, que fixa o homem, nós conseguimos manter o pessoal na zona rural. Quer dizer, em Alta Floresta foi eliminada a cena triste de favelas, dos casebres que se amontoam”.
Tudo isso sem o apoio do governo federal, sem sua burocracia e deficiências. A INDECO era responsável por toda a assistência aos colonos, e a fazia com muita competência e seriedade. O projeto original da INDECO realmente pode ser tomado com modelo de colonização.
Após esse período turbulento, Alta Floresta recuperou-se e voltou a crescer, apostando mais uma vez na força do campo, na agropecuária e com a implantação de várias empresas entre elas as do setor madeireiro. Hoje a cidade aposta forte também no turismo, ligando-se via aérea com as principais cidades do país, com um aeroporto muito bem estruturado com capacidade de pouso para aeronaves de grande porte, contando com linhas permanentes das empresas Ocean Air e Trip com vôos diários, a cidade modelo do norte mato-grossense retomou um crescimento invejável, apostando no Eco Turismo, oferecendo uma estrutura econômica totalmente estável, juridicamente correta no que diz respeito aos títulos de propriedades, os investimentos na pecuária, beneficiamento de madeira, um comércio forte atendendo a todas as necessidades da região, excelentes clínicas médicas e hospitais que servem como referência em Mato Grosso, escolas públicas e privadas dotadas de excelentes professores e com os melhores métodos de ensino, que preparam a nova geração, serviços públicos eficientes, tudo isso respaldado pelos seus moradores e investidores que acreditaram nessa terra e venceram, vários são os empresários que hoje estão investindo na cidade, vindo de várias regiões do País. A cidade reencontrou seus caminhos e recebem muitos investimentos, trazendo os ares do progresso de volta ao seu céu.
Hoje a INDECO – Integração, Desenvolvimento e Colonização Ltda, atua na parte imobiliária com a comercialização de lotes urbanos nos municípios de Alta Floresta, Paranaíta e Apiacás. A empresa que foi a colonizadora destes municípios estando no mercado há mais de 30 anos é administrada por um conselho administrativo formado por 4 grupos familiares sendo que cada um destes grupos possui um representante sendo eles todos da Família Da Riva, filhos do colonizador Ariosto Da Riva. São eles Marília Da Riva Souza Pinto, filha, Vitória Da Riva Carvalho, filha, Renate Anna Wellmann Da Riva, nora (viúva de Ludovico Da Riva Neto), Luísa Mancini Da Riva (esposa do Sr. Vicente Da Riva), filho.
A INDECO mantém o seu comprometimento com todos os seus clientes e parceiros desde a fundação destes municípios, mantendo em plena atividade seus escritórios em cada localidade, tendo como gerente administrativo o Sr. Valter Oliveira Guedes. Conforme Guedes, a INDECO atua na área de regularização dos imóveis comercializados, fornecendo as suas respectivas autorizações para escrituração, tendo seus imóveis devidamente matriculados no cartório de registro de imóveis de Alta Floresta e Apiacás, o que oferece segurança e garantia à todos aqueles que possuem seus imóveis ou venham a adquirir qualquer imóvel nestes municípios.
Quem quiser ler mais historias sobre minha cidade
é só acessar o site da Prefeitura Municipal de Alta Floresta/MT.
Que lá você encontra muitas curiosidades..


Fonte: http://www.altafloresta.mt.gov.br

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Agradecimento aos comentários...

Obrigada Ediluzia... Do Blog Lu Croche... Valeu pelo carinho

Obrigada Elaine... Do Blog Elaine Alves Artesanato... Valeu pelo carinho

Obrigada Marli... Do Blog Louca por Artes... Valeu pelo carinho

1 Comment:

Denise Rocha said...

Oi amiga, tudo bem???

Achei lindo os tapetes da postagem anterior, parabéns.

como sempre seu trabalhos são lindos e bem feitos.

Beijinhos e uma boa tarde.

Téia